Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 23 de julho de 2010

22. Os maiores brasileiros vivos

Em Quando veio o crepúsculo (1926), quinto volume da Crônica Social, Théo-Filho, antes de matar seu personagem autobiográfico, fez um retrato da Livraria Leite Ribeiro, com seus freqüentadores, Pereira da Silva, Benjamim Costallat, Humberto de Campos, Peregrino Junior, Graça Aranha, Zilah Monteiro, Ítala Ferreira, Romeu de Avellar, Harold Daltro e outros.