Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

42. O verão entre Petrópolis e Copacabana

Os clubes praianos, principalmente o “Praia Club” e o “Atlântico Club”, contribuíam para a ocupação das areias pela “aristocracia” de Copacabana. Festas, jogos, esportes e outros divertimentos reforçavam os laços de sociabilidade entre os moradores. Essas agremiações, na visão de Théo-Filho, expressavam o progresso dos costumes.