Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 30 de novembro de 2010

59. Associação Comércio e Indústria

Uma posição vacilante de Beira-Mar expressava certa contrariedade na época do aparecimento dos primeiros prédios de apartamentos em Copacabana. Com a difusão dos “arranha-céus”, entretanto, Théo-Filho passou a fazer o elogio do novo padrão de moradia “elegante”.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

58. O "arranha-céu" e o triunfo da praia

Sob a administração Pedro Ernesto, a Prefeitura implementou uma política de turismo para o Rio de Janeiro, em que a praia de Copacabana merecia prioridade. Para alegria do setor hoteleiro, os cassinos foram reabertos, conforme pregava Théo-Filho.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

57. Copacabana turística

Ao patrocinar a Festa de São Pedro em Copacabana, Beira-Mar contribuía, junto com as autoridades municipais, para a transformação da colônia de pescadores remanescentes em atrativo “pitoresco” do Posto VI.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

56. A Colônia Z-6 Aymbire

Numa época de revolução, crise do liberalismo, ascensão do fascismo e do comunismo, Théo-Filho e os redatores do jornal praiano, sem se excluir da esfera do autoritarismo, não chegaram a aderir, como seu patrão, ao movimento integralista.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

55. Católicos e integralistas

Beira-Mar, por intermédio de seu proprietário, M. N. de Sá, ajudava a divulgar o movimento das igrejas locais e apoiou a criação da Casa do Pobre de Copacabana, em 1932.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

54. Pelos pobres de Copacabana

O aparecimento de três novos livros – Impressões transatlânticas (1931), A fragata Nictheroy (1932) e A ilha selvagem (1932) – marcaram uma reorientação radical na obra de Théo-Filho para o tema do mar e a história nacional.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

53. Escritor do mar

Entraram na redação de Beira-Mar Nelson do Nascimento e Anita Correia. Um grande círculo de colaboradores animava o semanário praiano. Théo-Filho então estava consagrado como o jornalista carioca defensor dos interesses da praia.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

52. O círculo praiano em expansão

No verão de 1932, a repressão aos banhistas abrandou. Luzardo, enfraquecido, deixou o governo, enquanto ganhava importância o prefeito interventor, Pedro Ernesto. Aos poucos foram esquecidos os roupões, e com eles as camisas, reaparecendo, sob o sol, a exibição dos “maillots” e o futebol na areia.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

51. Adeus, Batista Luzardo

No fim do verão, Beira-Mar enfrentou o esvaziamento da estação com a convocação de um concurso de beleza: as Rainhas das Praias do Rio e de Niterói. Enquanto os concursos de Miss estimulavam sentimentos de afirmação nacional, beldades femininas se tornavam celebridades nas páginas da imprensa ilustrada. Didi Caillet, Miss Paraná, declamadora, escritora, era festejada pelo jornal praiano quando veraneava no Rio de Janeiro.