Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

52. O círculo praiano em expansão

No verão de 1932, a repressão aos banhistas abrandou. Luzardo, enfraquecido, deixou o governo, enquanto ganhava importância o prefeito interventor, Pedro Ernesto. Aos poucos foram esquecidos os roupões, e com eles as camisas, reaparecendo, sob o sol, a exibição dos “maillots” e o futebol na areia.