Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

61. A diferenciação dos postos balneários

Com o advento dos “arranha-céus” e o declínio da Copacabana familiar, desapareceram os “clubs” praianos, Atlântico e Praia. Ao mesmo tempo, surgiram novos clubes, fundados sobre outras bases associativas: Caiçaras e Marimbás. Também apareceram o Velo Esportivo Helênico, o Leblon Club, o Oceano F. C., o Colomy Club e o “pavilhão rústico” do Club de Regatas Botafogo, entre outros.