Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 14 de dezembro de 2010

63. Outras praias cariocas

Em meados dos anos 30, o serviço de salvamento se estendia até o posto IX, mas o movimento praiano de Ipanema se concentrava no Arpoador. O bairro ainda não tinha rede de esgoto e a Limpeza Pública ignorava a praia. Em Beira-Mar, a juventude local estava representada na coluna “Sereias e Tubarões”, redigida por João Rodolfo de Carvalho, o “Aramis”.