Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

77. Beira-Mar no Estado Novo

Théo-Filho, o “escritor do mar”, voltou às livrarias com Navios perdidos (1937). Um ano antes, tinham começado a aparecer, no Correio da Manhã, os primeiros capítulos de suas “Confissões”: memórias de infância-adolescência no Recife, juventude no Rio de Janeiro, vida de imprensa e viagens à Europa.