Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

84. O golpe do DIP

Incorporado ao hábito o banho de sol, a praia ajudou o Rio de Janeiro a fazer as pazes com sua condição tropical e a criar um gosto próprio pelo calor carioca, uma afinidade pelo verão, pelos “rigores da canícula”. Sob a vigência do regime solar, o “refrigério” do banho de mar ganhou um novo interesse.