Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 10 de junho de 2011

“As falhas da CIL”

.
“A altura do cais da Avenida Atlântica, em certos lugares. Vê-se perfeitamente a falta que fazem as escadinhas misteriosamente desaparecidas”. 3 de julho de 1927, capa. Essa diferença de nível entre a calçada (o “cais”) e a praia se observa bem na foto postada em 10 de maio deste ano. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).