Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

“O banho do bebê”

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“O primeiro mergulho da futura melindrosa”. A apreciação da praia acompanhada da exposição aos raios de sol passou a ser percebida como a coisa mais natural do mundo pelas pessoas nascidas nessa geração. Ocorreu então uma naturalização do gosto pelo bronzeamento, um processo tão rápido quanto efetivo. 26 de outubro de 1930, p. 15. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).