Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

“O decréscimo do movimento nos banhos de mar”

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“Em que trajes puritanos tomam banhos de mar os rapazes de Copacabana”. Em depoimento a Théo-Filho, um desses banhistas desabafava: “Estamos sendo humilhados com horários proibitivos, como se fôramos colegiais e não pudéssemos mais jogar o nosso foot-ball como outrora. Embirram com as nossas sungas, com os nossos jogos, com os nossos gritos, com as nossas correrias, com a nossa mocidade”. 8 de março de 1931, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

“O decréscimo do movimento nos banhos de mar”

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Ou a banhista sem roupão desafiava as ordens da polícia, ou o editor de Beira-Mar fazia uma provocação publicando a foto. Leia mais no Capítulo 47. 8 de março de 1931, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

“O decréscimo do movimento nos banhos de mar”

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“A polícia está matando a alegria dos banhos de mar. A polícia está matando as nossas praias.” Queixava-se Théo-Filho da campanha de repressão policial aos banhistas. Não há garantia nenhuma de que a foto, que parece desmentir o texto, fosse contemporânea à sua publicação. 8 de março de 1931, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

“Posto IV”

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“Senhora Alberto de Souza e sua filhinha Lucia-Iselda”, alheias às tensões políticas que inquietavam a nação. 15 de fevereiro de 1931, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

“Duas revolucionárias”

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“Saudando a República Nova”. A despeito da campanha da polícia, banhistas representados por Beira-Mar manifestavam apoio à Revolução. Leia mais no Capítulo 44. 25 de janeiro de 1931, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

“As novas medidas policiais”

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“Um footing leve com as novas roupas pesadas”. Os banhistas ficaram proibidos de passear pelo “cais da Avenida Atlântica” em roupa de banho sem roupão. 25 de janeiro de 1931, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

“A guerra aos calçõezinhos de polegada”

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“As nossas praias davam-nos a impressão exata de uma praça de guerra com uma enorme multidão de guardas tintureiros, delegados, comissários, investigadores, secretas, medidores...”, lamentava um jovem colaborador de Beira-Mar. Leia mais no Capítulo 46. 18 de janeiro de 1931, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

“A guerra aos calçõezinhos de polegada”

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Banhistas vestindo severos roupões fechados, como obrigava o novo regulamento das praias, posam em frente a um “tintureiro”, como eram conhecidos os carros de polícia. Quem fosse pego sem roupão fora do banho estava sujeito a uma multa de 20 mil réis ou, na falta de pagamento, a uma pena de 24 horas de prisão. 18 de janeiro de 1931, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).