Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

“A guerra aos calçõezinhos de polegada”

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Banhistas vestindo severos roupões fechados, como obrigava o novo regulamento das praias, posam em frente a um “tintureiro”, como eram conhecidos os carros de polícia. Quem fosse pego sem roupão fora do banho estava sujeito a uma multa de 20 mil réis ou, na falta de pagamento, a uma pena de 24 horas de prisão. 18 de janeiro de 1931, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).