Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 11 de junho de 2013

“Copacabana – A primeira praia do mundo”

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“Posto II (Leme): a sua movimentação”. Com Batista Luzardo ainda à frente da chefia de polícia, Théo-Filho se investia no papel de colunista social da praia, anotando os nomes das banhistas que encontrava sobre as areias: “a Almerinda Campos, a Nelly Leite, a Alice Carvalho, a Rosália de Moraes, a Dioni, a Lydia Telles Ribeiro, a Yolanda Aguiar, a Maria de Lourdes Austragésilo, a Amazilis Santos, a Hilda Saraiva, a Maria Claudina, a Maria Pia...”, todas freqüentadoras do Posto II. 9 de janeiro de 1932, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).