Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 6 de agosto de 2013

“O trampolim de Ipanema”

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Este trampolim foi instalado no Arpoador, em junho de 1932, por iniciativa de um grupo de banhistas, com o aplauso de Beira-Mar. Na falta de luxuosas instalações balneárias, com que tanto sonhava Théo-Filho, Ipanema ganhou, pelo menos, “um atrativo e útil melhoramento”. 7 de julho de 1932, p. 12. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).