Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 29 de novembro de 2013

“Verão, orgia do mar”

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Sócios do Yara Clube, do Posto IV. 11 de fevereiro de 1933, p. 12. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 26 de novembro de 2013

“Na Praia de Icaraí”

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A permanente cobertura da vida praiana de Niterói reforçava o caráter ambivalente de Beira-Mar. O semanário de M. N. de Sá e Théo-Filho era ao mesmo tempo o representante dos bairros oceânicos do Rio de Janeiro e órgão defensor das praias de banho em geral, independentemente de fronteiras administrativas. Definia-se simultaneamente por um corte temático e por um corte geográfico. 11 de fevereiro de 1933, p. 7. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

“Vida ao ar livre”

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Sócios do Club dos Caiçaras, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Práticas esportivas desenvolvidas nos clubes abriam espaço para a participação feminina. 28 de janeiro de 1933, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 19 de novembro de 2013

“A mulher diante do fotógrafo”

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“(...) é como diante do espelho: quer sempre mostrar sua beleza no apogeu... Eis, através da sua graciosidade praiana, duas pequenas que fugiram do céu para encantar o Leme...”. Desde o começo do século XX, nas grandes cidades, cresceram a circulação feminina e a exposição da imagem de seus corpos nas páginas da imprensa. Os entusiastas do novo regime praiano, baseado nos banhos de sol, contribuíram para reforçar essa tendência, com um discurso que associava saúde, esporte, elegância, beleza e juventude. 17 de dezembro de 1932, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

“Volley-ball”

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O time de vôlei dos Caiçaras. Os jogadores do novo clube de Ipanema chegaram a enfrentar a equipe do Atlântico, pouco antes desta agremiação do Posto VI se extinguir. Leia mais no Capítulo 60. 10 de dezembro de 1932, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 12 de novembro de 2013

“Volley-ball”

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O time de vôlei do Atlântico Club. Com o estabelecimento do regime dos banhos de sol, o esporte praiano ganhava importância nas areias cariocas. 10 de dezembro de 1932, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

“Uma pesca milagrosa em Ipanema”

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“(...) dois barcos da Colônia Z 9, de Copacabana, haviam cercado, desde muito cedo, na altura do Arpoador, um extenso cardume de sardinhas. (...) A praia encheu-se literalmente de curiosos que vinham da Igrejinha e do Leblon, de todo o bairro de Ipanema (...). Espetáculo inesquecível em toda Ipanema. A praia viveu uma das suas mais interessantes e pitorescas horas”. Naquela época, a expressão “arrastão na praia” estava associada exclusivamente ao trabalho dos pescadores... Leia mais no Capítulo 56. 26 de novembro de 1932, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 5 de novembro de 2013

“Cinema Brasileiro”

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“Lu Marival, a insinuante figurinha do elenco da ‘Cinédia-Studio’, uma das prediletas dos ‘fans’ brasileiros, descoberta e lançada pelo escritor Paulo de Magalhães”. Roupas de banho cada vez mais exíguas favoreciam a exibição da plástica das atrizes ao mesmo tempo em que a publicação de fotos das artistas de cinema “em maillot” sinalizava o crescente prestígio das praias de banho. 19 de novembro de 1932, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

“Senhorinha Solange Barreiros”

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“(...) filha encantadora do dr. A. Barreiros, ornamento dos mais formosos de Ipanema, que festejou a 10 do corrente a data de seu natalício”. 12 de novembro de 1932, p. 7. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).