Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 5 de novembro de 2013

“Cinema Brasileiro”

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“Lu Marival, a insinuante figurinha do elenco da ‘Cinédia-Studio’, uma das prediletas dos ‘fans’ brasileiros, descoberta e lançada pelo escritor Paulo de Magalhães”. Roupas de banho cada vez mais exíguas favoreciam a exibição da plástica das atrizes ao mesmo tempo em que a publicação de fotos das artistas de cinema “em maillot” sinalizava o crescente prestígio das praias de banho. 19 de novembro de 1932, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).