Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

“Uma pesca milagrosa em Ipanema”

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“(...) dois barcos da Colônia Z 9, de Copacabana, haviam cercado, desde muito cedo, na altura do Arpoador, um extenso cardume de sardinhas. (...) A praia encheu-se literalmente de curiosos que vinham da Igrejinha e do Leblon, de todo o bairro de Ipanema (...). Espetáculo inesquecível em toda Ipanema. A praia viveu uma das suas mais interessantes e pitorescas horas”. Naquela época, a expressão “arrastão na praia” estava associada exclusivamente ao trabalho dos pescadores... Leia mais no Capítulo 56. 26 de novembro de 1932, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).