Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 31 de dezembro de 2013

“No Leme... do barco”

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“Marinheiros... e marinheiras em descanso: uma lembrança da inauguração, domingo findo, da barraca do Colomy Club, no elegante bairro do Leme”. Dentro da estratégia de ocupação das areias pela “aristocracia cilense”, a nova agremiação do bairro mantinha a prática de instalação de uma barraca própria, a exemplo do que faziam Atlântico e Praia Club. 25 de março de 1933, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

“Completando a beleza de Copacabana...”

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“Os postos 2 e 6 à hora do banho matinal”, com os postes em concreto armado instalados em 1929, na segunda reforma do Serviço de Salvamento de Copacabana. Beira-Mar agora sugeria a numeração dos Postos: “É, certamente, uma falha. Não alimentemos a ‘mentirosa ilusão’ de que os freqüentadores acidentais de Copacabana, os seus visitantes, conhecem qual o III ou qual o V. Aqueles que desejam, acaso, saltar no Posto II, em conseqüência da fama que o consagrou na cidade, do próprio ônibus veria o número”. 25 de março de 1933, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

“A história das nossas praias”

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Ilustração de um artigo de Américo da Veiga, com o subtítulo “O arranha-céu e o passado”. O aparecimento, em profusão, dos altos prédios em concreto armado, na Copacabana dos anos 30, transformou as décadas anteriores em passado histórico. 18 de março de 1933, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

“Rainha Gentil”

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“Senhorinha Olga Kastrup”. 18 de fevereiro de 1933, p. 12. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

“Posto de Socorro para os freqüentadores do Arpoador”

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O Arpoador, distante uns duzentos metros do Posto VII, não era atendido pelo Serviço de Salvamento, embora tivesse freqüência muito maior. Por isso, Beira-Mar, em nome dos praianos, reivindicava providências: “O pior é que as autoridades competentes não parecem ver aos domingos a multidão que se espraia pelo Arpoador. Essa multidão não tem para socorrê-la, nos banhos, um único banhista do posto oficial, nem um único barco”. 18 de fevereiro de 1933, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

“Posto de Socorro para os freqüentadores do Arpoador”

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O recém-inaugurado Posto VII, situado perto da rua Francisco Otaviano, em Ipanema, praticamente deserto num domingo de sol. Os diretores de Beira-Mar propunham a transferência deste Posto de Salvamento para o Arpoador. 18 de fevereiro de 1933, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

“Verão, orgia do mar”

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Banhistas de Botafogo, praia poluída, raramente prestigiada pelo Beira-Mar. 11 de fevereiro de 1933, p. 12. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

“Verão, orgia do mar”

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Não era tão comum como no passado, mas nos Anos 1930 ainda era possível flagrar nas areias de Copacabana gente vestindo trajes de passeio ao invés do “maillot”. 11 de fevereiro de 1933, p. 12. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

“Verão, orgia do mar”

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“O verão é a orgia do mar... O sol, bem lá do alto, vai tecendo o aranhol das suas carícias de luz, enquanto na areia ‘eles e elas’ fazem castelos de vento...”. 11 de fevereiro de 1933, p. 12. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).