Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

“Completando a beleza de Copacabana...”

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“Os postos 2 e 6 à hora do banho matinal”, com os postes em concreto armado instalados em 1929, na segunda reforma do Serviço de Salvamento de Copacabana. Beira-Mar agora sugeria a numeração dos Postos: “É, certamente, uma falha. Não alimentemos a ‘mentirosa ilusão’ de que os freqüentadores acidentais de Copacabana, os seus visitantes, conhecem qual o III ou qual o V. Aqueles que desejam, acaso, saltar no Posto II, em conseqüência da fama que o consagrou na cidade, do próprio ônibus veria o número”. 25 de março de 1933, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).