Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 28 de março de 2014

“Sol a pino”

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“Hora do banho. Alegria em todos os semblantes. Este grupo de sereias e tubarões, depois de uma animadíssima partida de peteca, repousa um momento, antes de entregar-se às delícias da natação”. As novas práticas praianas, baseadas no gosto solar, contribuíram para sepultar o discurso, vigente ainda no começo do século XX, segundo o qual os cariocas eram uma gente triste que vivia numa cidade sem divertimentos... 19 de agosto de 1933, suplemento, p. 4. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 25 de março de 2014

“Praianas”

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“Senhorinhas Carmem Wilson e Odilla Loureiro, duas tentadoras sereias de Copacabana”. 19 de agosto de 1933, suplemento, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 21 de março de 2014

“Atlântico Club”

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Beira-Mar finalmente noticiou o desaparecimento da agremiação praiana do Posto VI, trazendo aos leitores “a evocação de uma radiosa manhã de domingo” na barraca do clube “azulino”. 19 de agosto de 1933, suplemento, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 18 de março de 2014

“Manhãs de primavera”

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Posto 2. 19 de agosto de 1933, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 14 de março de 2014

“Manhãs de primavera”

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“(...) um grupo de jovens que não temem o frio, no Posto 6”. 19 de agosto de 1933, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 11 de março de 2014

“Manhãs de primavera”

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“O inverno não amedronta os freqüentadores da praia. Mesmo nas manhãs frias, como foi a de domingo transacto, os postos conservaram aquele movimento alegre e saudável das horas de verão”. Ao mesmo tempo em que fazia o elogio do verão, Beira-Mar se preocupava em não desvalorizar o inverno. Na sua estratégia de ocupação das areias, o jornal praiano se empenhava para que a “aristocracia” da zona sul carioca jamais desertasse das praias. 19 de agosto de 1933, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 7 de março de 2014

“Poemas na areia”

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“Lindas como os amores, diria o poeta. Elas, porém, só admiram os poemas da praia escritos com os beijos ardentes do sol”. Fantasias afetivas contribuíam para a afirmação do novo gosto praiano solar. 12 de agosto de 1933, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 4 de março de 2014

“Depois da missa”

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“Essas jovens procuram a suavização da praia benfazeja”. 12 de agosto de 1933, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).