Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 7 de abril de 2015

"Banho de sol"

.
"Na cidade, em toilette de passeio, todas procuram a sombra. Mas na praia, alongando-se na areia, as banhistas fazem questão dos banhos de sol prolongados, escaldantes. A moda é ter a pele curtida pela canícula, bem iodada". A mudança do costume ainda era interpretada, nessa década, como o advento de uma moda. 22 de dezembro de 1934, p. 32. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).