Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 12 de maio de 2015

"Cassino Balneário Atlântico"

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"A imponente fachada do “Casino Balneario Atlantico”, que vai ser o centro máximo de diversões do Posto VI. Situado num dos melhores e mais pitorescos pontos da Avenida Atlântica – a antiga “Mére Louise”, de saudosa memória para os boêmios – o “Cassino Balneário Atlântico” ali se ergue como um ponto final de Copacabana". A instituição do cassino integrava o modelo balneário europeu que Théo-Filho defendia nas páginas de Beira-Mar. 16 de fevereiro de 1935, p. 5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).