Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 30 de junho de 2015

"Apartamentos Ferrini"

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Pátio interno. "(...) área aberta que deixava entrada livre à luz do sol, enchendo todos os lados internos do edifício duma beleza calma que nos faz lembrar o paraíso". Para atrair um público de alta classe média, era preciso se evitar a pecha de moradia coletiva, associada aos cortiços. Logo, os construtores se esmeravam no luxo das áreas comuns e na qualidade dos detalhes de acabamento, que lembravam a arquitetura dos palacetes. 25 de maio de 1935, p. 5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).