Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 29 de setembro de 2015

"As aulas de Educação Física Infantil da PRH8 Rádio Ipanema"

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"Vista parcial do esplêndido terraço onde se ministram as aulas para as crianças". 14 de setembro de 1935, p. 5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

"Foi imponente a inauguração da Piscina do Copacabana Palace"

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A abertura da piscina do grande hotel de Copacabana representou o aparecimento de uma alternativa para a reunião da "haute-gomme" carioca, diante do processo de massificação das areias na praia considerada a mais "aristocrática" do Rio de Janeiro. 14 de setembro de 1935, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 22 de setembro de 2015

"Posto 5"

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Quem eram essas praianas? O anonimato ganhava terreno à medida que crescia a massificação da freqüência às praias cariocas. 14 de setembro de 1935, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

"Posto 5"

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Os banhistas continuavam a posar para o fotógrafo, mas o repórter de Beira-Mar já não sabia o nome desses banhistas. 14 de setembro de 1935, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 15 de setembro de 2015

"Pondo um ponto final nos afogamentos"

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Isidro Pacheco Soares, "o life-saver mais popular da praia", um ano antes de ser promovido a fiscal do Serviço de Salvamento. Isidro foi um dos primeiros a propor a extinção dos horários de banho com a manutenção dos postos abertos, sem intervalo, das primeiras horas da manhã até o fim da tarde. 14 de setembro de 1935, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

"Destino cruel"

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"(...) Escultura de Guzzman no Posto 2, por ocasião da morte do arquiteto argentino Angel Pinheiro. Aí aparece o destino implacável, o afogado e o life-saver, que ainda o trouxe com vida". Homenagem do escultor de areia portenho a um turista conterrâneo morto afogado na praia carioca. Desde a década anterior, uma grande leva de visitantes argentinos se hospedava em Copacabana a cada verão. 14 de setembro de 1935, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 8 de setembro de 2015

"Posto Quatro"

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"Aí está um magnífico grupo frente única, que enche de beleza aquele recanto". Dava-se o nome de "frente única" aos maiôs que deixavam as costas quase inteiramente nuas. 31 de agosto de 1935, suplemento, p. 8. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

"Posto Quatro"

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"No Posto IV é um hábito posar para as revistas". Por essa época, no semanário Beira-Mar, começavam a aparecer fotos de banhistas sem identificação do nome próprio na legenda: sinal do avanço do anonimato sobre as areias de Copacabana. 31 de agosto de 1935, suplemento, p. 8. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 1 de setembro de 2015

"Posto 3"

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"Recanto das sereias da rua Barroso e adjacências, o Posto 3 está sempre apinhado de banhistas gentis. Aí têm os leitores duas formosas anfitrites". Os redatores de Beira-Mar encontravam na mitologia grega elementos femininos para usar na construção da fantasia balneária de Copacabana. 31 de agosto de 1935, suplemento, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).