Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 6 de outubro de 2015

"As aulas de Educação Física Infantil da PRH8 Rádio Ipanema"

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Desde março de 1932, as emissoras brasileiras estavam autorizadas a veicular publicidade. O acesso à programação das rádios deixou de ser intermediado por sociedades de ouvintes assinantes para se universalizar por meio de um formato comercial. A respeito da história do rádio no Brasil: A guerra dos artistas, de Orlando de Barros (Rio de Janeiro: E-Papers, 2010, pp. 66-77); A capital irradiante, de Nicolau Sevcenko (em História da vida privada no Brasil, v. 3, São Paulo: Companhia das Letras, 1998, pp. 584-592); A Era do Rádio, de Lia Calabre (Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002). 14 de setembro de 1935, p. 5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).