Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 29 de dezembro de 2015

"Footing"

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Seguramente, elas não sentiam saudades do espartilho. 26 de outubro de 1935, p. 13. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

"Alegria ao ar livre"

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Este era o "paredão" da praia do Flamengo. Os banhistas desciam uma escada para chegar à areia. 26 de outubro de 1935, p. 5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

"Alegria ao ar livre"

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O footing vespertino no "cais" da Avenida Atlântica era oportunidade para a exibição da elegância das vestes e da beleza dos corpos. 26 de outubro de 1935, p. 5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

"Alegria ao ar livre"

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Jogar bola a céu aberto, com o corpo exposto aos raios de sol, é uma conquista recente da humanidade. 26 de outubro de 1935, p. 5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

"Alegria ao ar livre"

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A moderna noção de civilização é indissociável do respeito à livre circulação das mulheres nos espaços públicos. 26 de outubro de 1935, p. 5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

"Alegria ao ar livre"

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Não era incomum o uso improvisado de uma câmara de pneu como bóia. 26 de outubro de 1935, p. 5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

"OK!"

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"Carmem Miranda não gosta de ser notada. Foge à publicidade, onde quer que esteja. Certo dia ela combinou com algumas moças e rapazes, seus conhecidos, de ir à praia de Copacabana. Armou-se de um maillot norte-americano e, para cobrir, mandou fazer umas calças largas de flanela branca. Arranjou um bonnet de marinheiro e... pronto! Quando ela chegou à praia, todo mundo olhava. E, desconfiando, perguntou a um dos rapazes conhecidos: “O que há?” E ele: “Estão reparando você, Carmem. Você veio bonitinha, com esse bonnet e essas calças largas...” Ela, então, ficou só de maillot. Inútil!... Continuavam a olhar!... Aborrecida, jogou fora o bonnet de marinheiro... Mas qual o quê! Era uma porção de gente, olhando... Nesse dia, parece que ela não tomou banho de mar... Voltou para casa, furiosa... “Veja você, a gente nem pode se divertir!”." O texto é de 30 de julho de 1932, capa. A foto, de 26 de outubro de 1935, suplemento, p. 8. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

"OK!"

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"As duas cantoras a-lu-ci-nan-tes! Carmen e Aurora Miranda, aqui bem perto de nós, no Copacabana!" 26 de outubro de 1935, suplemento, p. 8. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

"Estátuas ao vento"

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Laura Assis, à esquerda, foi Miss Ipanema e uma das musas da coluna "Sereias & Tubarões". 26 de outubro de 1935, suplemento, p. 8. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).