Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 27 de maio de 2016

"Novo Ano, Ano Bom"

.
"O Rio, que sofre a injustiça de ser considerada uma capital triste (...)". Théo-Filho fazia referência a um discurso que se repetia desde o século XIX, segundo o qual a cidade carecia de alegria e divertimentos... Não há dúvida de que a praia dos banhos de sol, a partir dos Anos 30,ajudou a tornar anacrônica essa sentença. 28 de dezembro de 1935, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).