Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 23 de maio de 2017

"Copacabana é a cidade dos arranha-céus"

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“Surgem por toda parte os arranha-céus em Copacabana. Do Leme à Igrejinha, a fisionomia da praia tem a cada dia novas facetas. Certas ruas do Leme dão a impressão de bairro nova-iorquino. Parece estar-se longe do Brasil. Agora os arranha-céus invadem as ruas transversais, na direção dos morros. Sobem as ruas que levam a Ipanema. Embelezam o Leblon. Copacabana, dentro de poucos anos, será uma cidade formidável, toda em cimento armado.” Leia mais no Capítulo 58. 25 de julho de 1936, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).