HISTÓRIA BALNEÁRIA DE COPACABANA, 1925-1940 / Paulo Donadio
Théo-Filho era um dos escritores mais lidos no Brasil nos anos 20. Seus livros e crônicas, descrevendo a boemia parisiense e os vícios da elite brasileira, escandalizavam os moralistas. Consagrado muito cedo, o romancista-jornalista se voltou para o tema da praia no Rio de Janeiro. Entre 1925 e 1940, à frente do semanário Beira-Mar, Théo-Filho foi o intelectual que mais escreveu sobre assuntos balneários. Fez a apologia das banhistas, do bronzeamento, da exigüidade dos maiôs, do verão carioca, do turismo, dos esportes, do futebol na areia, dos clubes praianos e dos postos de salvamento de Copacabana, na época em que os banhos de sol se introduziam no repertório dos divertimentos ao ar livre. Théo-Filho produziu sua contribuição à praia de banhos brasileira durante uma vasta inflexão na história dos costumes, quando mudavam os padrões sociais de apreciação da nudez dos corpos, da pele morena e do calor tropical.
Uma Trajetória Lítero-Praiana
Suplemento FOTOS SELECIONADAS DO JORNAL "BEIRA-MAR"
Sumário
Théo-Filho na época do lançamento de “365 dias de boulevard”. Fon-Fon, 14 de junho de 1919, p. 21. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional. Clique na foto para acessar o Sumário.
. . . . . . . . . . . . . .
Introdução
Théo-Filho, diretor do Mundo Literário e secretário da Nação Brasileira. Beira-Mar, 28 de outubro de 1923, p. 4. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional. Clique na foto para ler a Introdução.
Théo-Filho, por época da sua promoção no Ministério da Justiça. Beira-Mar, 18 de dezembro de 1943, p. 9. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional. Clique na foto para ler a Conclusão.
. . . . . . . . . . . . . .
Bibliografia
Théo-Filho, ao embarcar para o consulado em Bologne-sur-mer. Fon-Fon, 30 de novembro de 1918, p. 42. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional - Brasil. Clique na foto para acessar a Bibliografia.
Paulo Francisco Donadio Baptista, historiador, nascido em 1962. Desde 2015, curso o doutorado no Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ. "Théo-Filho, o intelectual da praia" (2010) incorpora monografia, dissertação de mestrado e parte inédita de minha pesquisa.
- o - o - o - o - o -
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Agradecimentos
Funcionários da Biblioteca Nacional, da Biblioteca Popular de Copacabana, do Real Gabinete Português de Leitura, das Bibliotecas da Academia Brasileira de Letras, da Biblioteca da Fundação Casa de Rui Barbosa e do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pelo trabalho de todo dia sem o qual esta pesquisa seria impossível. CAPES, pela bolsa de mestrado. Professores Marcos Bretas, pela orientação na monografia de graduação e na dissertação de mestrado; Renato Lemos, pela participação nas bancas de graduação e de mestrado; José Murilo de Carvalho, pela participação na banca de graduação; Bert Barickman, pela participação na banca de mestrado; Beatriz Resende, pela participação na banca de qualificação no mestrado; José Augusto Pádua, pela participação na banca de qualificação no mestrado. José Ricardo Cardoso, pela interlocução desde o início do projeto e pela leitura dos originais. Professora Beatriz Catão, pela interlocução e pelas palestras na Rural. José Narciso Carvalho de Moraes (in memoriam), pela interlocução. Lygia Donadio, pela revisão dos originais. Maria da Penha, Maria Moura e Luis Henrique, pela leitura dos originais. Rafael Ortman, pela web consultoria. Pedro, Patati, Leonardo, Cecília, Enrique e Benjamim, pelos sábios conselhos. Virginia, Wilmar, Raimundo, Ary, Conceição, Regina, Paulo, Denise, Ione, Vera Lúcia, Carla, Maria Angélica (BN); Selma, Mônica, Helena, Paulo (BPC); Vera, Carla (RGPL); Vanessa, Pedro (ABL).
“... da Confederação Geral dos Pescadores, durante os festejos consagrados ao Dia do Pescador”, 29 de junho, dia de S. Pedro. 19 de setembro de 1936, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).