Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 18 de maio de 2018

"A Igrejinha"

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“A igreja Nossa Senhora de Copacabana, ou Igrejinha, que se erguia nos rochedos onde existe hoje o Forte da Epopéia”. Segundo a legenda do jornal, a gravura dataria do final do Império, alguns anos antes da abertura do primeiro túnel. A expressão “Epopéia” fazia alusão ao episódio dos “18 do Forte”, de 5 de Julho de 1922, símbolo do tenentismo, referência obrigatória a partir da Revolução de 30. 16 de janeiro de 1937, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).